CPPC joins the Appeal Yes to Peace! No to War and to the Arms Race!

Saturday, July 2, 2022

The Portuguese Council for Peace and Cooperation (CPPC) joins the Appeal Yes to Peace! No to War and to the Arms Race! promoted by personalities from the most diverse areas, and publicly presented on May 12, in Porto.
Responding affirmatively to this Appeal, the CPPC calls on organisations, associations, community groups and personalities that defend peace and share the principles, concerns and considerations expressed by these personalities, to do so as well.
It is essential, as it has always been and continues to be in the context in which we live, that we can be many, and increasingly, united in defence of Peace, rejecting the escalation of confrontation and war and moving towards the creation of an international order capable of ensuring peace and justice in the relations between peoples.
Convinced that the path of Peace is the only one possible for the future of Humanity, we join the Appeal to participate in the actions called by these personalities for June 25, at 15:00 at Marquês de Pombal, in Lisbon, and on June 29, at 18:00, at Cordoaria, in Porto.

Appeal

Yes to Peace!
No to War and to the Arms Race!

Respect for the principles of international law, in accordance with the UN Charter and those contained in the Final Act of the Helsinki Conference, is the path to guarantee peace, security, cooperation, justice and the rights of peoples.

Regardless of different opinions on international developments, such as the situation in Palestine or Western Sahara, the wars in Ukraine, Yemen, Syria, Libya or Iraq, among other conflicts that plague the world, we are united in the condemnation of war, deeply concerned about the worsening of the world situation and the serious dangers to Humanity that stem from it.

The increase in military expenditure, the arms race, the production of more sophisticated weapons, including nuclear weapons, the deployment of more military bases in third countries, represent a worrying threat to all the peoples of Europe and the world, all the more so when witnessing the worsening of the problems of hunger, disease and poverty that affect a large part of Humanity.

The engagement of diplomacy in the political solution of conflicts must not be replaced by interference, by destabilisation, by blockades and sanctions, by interventions, invasions and military occupations, by war, by the use or threat of the use of force in international relations with all its dramatic consequences.

The sanctions, in addition to being part of the logic of confrontation, as can be seen, affect above all the living conditions of populations, both in the countries that suffer them and in those that impose them.

The April Revolution, which will shortly celebrate its 50th. anniversary, was a powerful statement against fascism and war. April opened the doors to freedom and democracy, repudiating all manifestations of fascism, xenophobia, racism. April opened the doors of peace, putting an end to the colonial war and enshrining important principles in the Constitution of the Portuguese Republic – such as non-interference in the internal affairs of other States, the peaceful resolution of international conflicts, the dissolution of political-military blocs, general, simultaneous and controlled disarmament –, repudiating militarism and war in international relations.

It is essential and urgent that the Portuguese authorities do not contribute to the escalation of confrontation and war, but to the creation of conditions for dialogue that guarantee the establishment of a climate of trust, with a view to creating a system of collective security, an international order capable of ensuring peace and justice in the relations between peoples.

In the spirit of these principles, concerns and considerations, we call on all those who aspire to peace to participate in the actions that will take place on June 25, at 15:00, at the Rotunda of Marquês de Pombal, in Lisbon, and on June 29, at 18:00, at Cordoaria, in Porto.

First Signatories:

Ana Margarida Carvalho, writer
Armando Farias, production technician
Frei Bento Domingues, theologian
Deolinda Machado, teacher
Fernando Casaca, actor and director
Francisco Batista, Navy commander (ret.)
Ilda Figueiredo, economist
João Veloso, college professor
José Goulão, journalist
José Pinho, president of FCSH Student Association
Manuel Loff, historian
Manuela Espírito Santo, writer
Pedro Pezarat Correia, Army general (ret.)
Rita Lello, actress
Rui Pereira, teacher

——–/——–

CPPC associa-se ao Apelo Paz Sim! Guerra e Corrida aos Armamentos Não!

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) associa-se ao Apelo Paz Sim! Guerra e Corrida aos Armamentos Não!, promovido por personalidades das mais diversas áreas, e apresentado publicamente no passado dia 12 de maio, no Porto.
Respondendo afirmativamente a este Apelo, o CPPC apela às organizações, associações, coletividades e personalidades que defendam a paz e partilhem dos princípios, preocupações e considerações expressas por estas personalidades, que o possam fazer também.
É fundamental, como sempre foi e continua a ser no contexto em que vivemos, que possamos ser muitos, e cada vez mais, unidos em defesa da Paz, rejeitando a escalada de confrontação e de guerra e caminhando para a criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.
Convictos de que o caminho da Paz é o único possível para o futuro da Humanidade, associamo-nos ao Apelo à participação nas ações convocadas por estas personalidades para os dias 25 de Junho, às 15h00 no Marquês de Pombal, em Lisboa, e também no dia 29 de Junho, às 18h00, na Cordoaria, no Porto.

Apelo
Paz sim!
Guerra e corrida aos armamentos não!

O respeito pelos princípios do direito internacional, conformes com a Carta da ONU e os constantes na Acta Final da Conferência de Helsínquia, é o caminho para garantir a paz, a segurança, a cooperação, a justiça, os direitos dos povos.
Independentemente de opiniões diversas sobre os desenvolvimentos no plano internacional, como a situação na Palestina ou no Sara Ocidental, as guerras na Ucrânia, no Iémen, na Síria, na Líbia ou no Iraque, entre outros conflitos que flagelam o mundo, une-nos a condenação da guerra, a profunda preocupação com o agravamento da situação mundial e os sérios perigos para a Humanidade que dele decorrem.
O aumento das despesas militares, a corrida aos armamentos, a produção de mais sofisticadas armas, incluindo nucleares, a instalação de mais bases militares em países terceiros, representam uma inquietante ameaça para todos os povos da Europa e do mundo, tanto mais quando se constata o agravamento dos problemas da fome, da doença, da pobreza que afectam grande parte da Humanidade.
O empenho da diplomacia para a solução política dos conflitos não deve serbsubstituído pela ingerência, pela desestabilização, pelos bloqueios e as sanções, pelas intervenções, invasões e ocupações militares, pela guerra, pelo uso ou a ameaça do uso da força nas relações internacionais com todas as suas dramáticas consequências.
As sanções, para além de se inserirem na lógica da confrontação, como se constata, atingem sobretudo as condições de vida das populações, tanto nos países que as sofrem como nos que as impõem.
A Revolução de Abril, que em breve comemora 50 anos, constituiu uma pujante afirmação contra o fascismo e a guerra. Abril abriu as portas da liberdade e da democracia, repudiando todas as manifestações de fascismo, a xenofobia, o racismo. Abril abriu as portas da paz, pondo fim à guerra colonial e consagrando na Constituição da República Portuguesa importantes princípios – como a não ingerência nos assuntos internos de outros Estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a dissolução dos blocos político-militares, o desarmamento geral, simultâneo e controlado –, repudiando o militarismo e a guerra nas relações internacionais.
É imprescindível e urgente que as autoridades portuguesas não contribuam para a escalada de confrontação e de guerra, mas para a criação de condições de diálogo que garantam o estabelecimento de um clima de confiança, com vista à criação de um sistema de segurança coletiva, a uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.
No espírito destes princípios, preocupações e considerações, apelamos a todos os que aspiram à paz a participar nas acções que terão lugar nos próximos dias 25 de Junho, pelas 15h00, na Rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa, e 29 de Junho, pelas 18h00, na Cordoaria, no Porto.

Primeiros subscritores:
Ana Margarida Carvalho, escritora
Armando Farias, técnico de produção
Frei Bento Domingues, teólogo
Deolinda Machado, professora
Fernando Casaca, actor e encenador
Francisco Batista, capitão de mar e guerra (ref)
Ilda Figueiredo, economista
João Veloso, professor universitário
José Goulão, jornalista
José Pinho, presidente da Associação de Estudantes da FCSH
Manuel Loff, historiador
Manuela Espírito Santo, escritora
Pedro Pezarat Correia, general (ref)
Rita Lello, actriz
Rui Pereira, professor

Source: World Peace Council